Em Sobral, a situação é crítica com a cheia do rio Acaraú. Após uma chuva de quase 90 mm, o rio que corta a cidade de subiu seis metros acima do normal. Com a cheia, prédios públicos, como a biblioteca e o Museu Madi, o único do Brasil do movimento, foram inundados pela água.
Nos bairros Tamarindo Pedrinhas, Dom Expedito, Terrenos Novos e Vila União, casas foram inundadas; sete abrigos foram improvisados para abrigar as 51 famílias ribeirinhas.
Na madrugada desta quinta-feira (22), 17 famílias que moram na localidade de Marrecos foram resgatadas pela Defesa Civil e Corpo de Bombeiros. A sangria do açude Forquilha, que não sangrava há quase 15 anos, fez o rio Madeira subir 70cm. De acordo com a Cogerh, o rio já começou a recuar e está com 50cm.
Em Várzea Redonda, sete famílias estão desalojadas e em Aracatiaçu, 68 famílias. A Defesa Civil distribuiu durante todo o dia de quarta-feira (22), kits de limpeza, cestas básicas e colchões.
A expectativa é de que os rios continuem diminuindo de volume e só assim as famílias poderão voltar para as casas.
Fonte: DN
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